Desenvolvimento e caracterização de uma vacina antiesquistossomose composta pela proteína Sm14 de Schistosoma mansoni utilizando a subunidade B da toxina colérica (CTB) com adjuvante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ramos, Henrique Roman
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
CTB
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-30072009-092218/
Resumo: Introdução: o desenvolvimento de uma vacina contra a esquistossomose será um importante avanço no controle desta doença crônica e muitas vezes debilitante, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Neste trabalho, descrevemos o uso da subunidade B da toxina colérica (CTB) geneticamente fusionada com Sm14 - uma proteína ligadora de ácidos graxos de Schistosoma mansoni - como uma tentativa de desenvolver uma vacina antiesquistossomose. Métodos: proteínas recombinantes foram expressas em um sistema procariótico, purificadas por diferentes métodos cromatográficos e caracterizadas tanto por métodos imunoquímicos como por métodos espectroscópicos. Experimentos de imunização foram realizados em camundongos fêmeas, da linhagem BALB/c e a eficácia da vacina determinada através da análise da carga parasitária após o desafio com cercárias de S. mansoni e através da análise histopatológica das reações granulomatosas ao redor dos ovos aprisionados no tecido hepático dos camundongos. Resultados: a administração subcutânea de Sm14 reduziu em 27% a carga parasitária nos animais vacinados. Por outro lado, a vacinação intranasal apenas demonstrou uma redução estatisticamente significativa quando CTB esteve presente na formulação. Além disso, a co-administração de CTB e Sm14 reduziu em média 30% a área das lesões granulomatosas hepáticas. Conclusão: o uso de CTB demonstrou ser um importante adjuvante de mucosas; contudo, quando utilizada juntamente com a proteína Sm14, esta molécula não resultou em níveis satisfatórios de redução parasitária em um modelo murino para infecção esquistossomótica.