Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Jose Roberto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20210104-182415/
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Resumo: |
Avaliou-se a distribuição e a severidade da mancha angular do feijoeiro no Brasil, através da sua quantificação em 72 lavouras, localizadas em 36 municípios de 11 estados. A presença em todas as lavouras amostradas confirma o caracter cosmopolita e endêmico da doença nas principais regiões produtoras de feijão do Brasil. Os danos foram mais intensos nas safras da seca e de inverno. Com relação a curva anual de severidade da mancha angular foram observados resultados semelhantes em 43 lavouras de 6 agroecossistemas irrigados por pivô central, localizadas nos Estados de Goiás, Minas Gerais e Bahia. Em 12 experimentos sobre resistência genética, sistema de cultivo, época de cultivo e controle químico, avaliou-se a eficácia do controle integrado da mancha angular em agroecossistemas com cultivo anual de duas lavouras de feijoeiro irrigadas por pivô central. As cultivares Aporé, Carioca, Emgopa 201-Ouro, Safira e Diamante Negro foram susceptíveis à mancha angular; todavia, diferiram quanto a severidade da doença. A maior e a menor severidade foram observadas nas cultivares Carioca e Aporé, respectivamente. Na segunda lavoura, a mancha angular foi mais severa no plantio direto, provavelmente devido ao inóculo de P. griseola presente nos restos de cultura, os quais foram incorporados no plantio convencional e mantidos na superfície do solo no plantio direto. O controle químico, via pulverização foliar, reduziu a severidade da mancha angular e aumentou a produção em todos os tratamentos. Na segunda lavoura, o tratamento químico da semente com o fungicida benomyl reduziu a severidade da mancha angular até 35 dias após a semeadura. Os fungicidas mancozeb, benomyl, hidróxido de trifenil estanho, tiofanato metílico, chlorothalonil, captan e tebuconazole reduziram a severidade da mancha angular e aumentaram o rendimento da cultivar Carioca. As aplicações aérea e tratorizada de fungicidas superam a fungigação quanto ao controle da mancha angular do feijoeiro comum. Nos agroecossistemas avaliados, a mancha angular foi mais severa no final da primeira lavoura e no início da segunda lavoura. O uso integrado da resistência genética, dos sistemas de cultivo, das épocas de semeadura e do controle químico através do tratamento de sementes e pulverizações foliares, reduziu a severidade de mancha angular e aumentou o rendimento do feijoeiro irrigado por pivô central. Os melhores resultados foram obtidos com as seguintes medidas de controle: a) cultivar Aporé; b) plantio direto e convencional para a primeira e a segunda lavouras, respectivamente; c) controle químico através do tratamento da semente e, 4 pulverizações de fungicidas, dos 20 aos 65 DAS, na primeira lavoura e dos 10 aos 50 DAS, na segunda lavoura. Os resultados obtidos nos agroecossistemas Bem Bom, Campos Altos e Beirada comprovam a importância econômica da mancha angular e a eficácia das medidas de controle integrado selecionadas nos experimentos de campo conduzidos na Samambaia Empreendimentos Agrícolas Ltda. |