Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Romano, Paschoalina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5148/tde-18112019-102632/
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Resumo: |
O número de transplantados idosos aumentou desde a última década. No entanto, a farmacocinética do ácido micofenólico (MPA), não está bem esclarecida para esta população. Em estudos anteriores demonstramos uma diminuição da depuração total de tacrolimo (TAC) e everolimo (EVL) em uma população de transplantados renais idosos. Este estudo teve como objetivo avaliar potenciais diferenças farmacocinéticas de MPA em transplantados idosos comparada à de adultos Nesta análise, realizamos curvas farmacocinéticas (PK) de MPA em uma análise longitudinal nos dias 7, 30, 60, 90 e 180 dias após o transplante renal, em pacientes utilizando a formulação de micofenolato sódico com revestimento gastrorresistente (EC-MPS). A concentração plasmática de MPA foi analisada por Cromatografia Líquida de Ultra Desempenho acoplada à espectrometria de massas/massas (UPLC-MS/MS), após a validação do método. As farmacocinéticas (PKs) foram analisadas por métodos não compartimentais, utilizando o programa estatístico Phoenix WinNonlin®. O segundo pico de absorção de MPA e a razão MPA/ metabólito glucoronídeo fenólico de MPA (MPAG) também foram avaliados, além de estudarmos uma estratégia para estimar a AUC0-12h, através de uma equação abreviada de coletas. Todos os pacientes receberam tacrolimo e prednisona. Foram incluídos neste estudo 44 pacientes idosos e 31 adultos jovens (grupo controle). Os pacientes idosos apresentaram média de idade de 65 ± 3 anos, enquanto no grupo controle a média de idade foi de 35 ± 6 anos. O grupo idoso era em sua maioria, do sexo masculino e caucasianos. Entre os parâmetros bioquímicos a média de albumina sérica foi menor nos idosos do que nos controles. Analisando os parâmetros farmacocinéticos, a depuração média de MPA não diferiu entre idosos e controles, em qualquer período analisado (média de todos os períodos de 0,31 ± 0,17 L/h/kg vs 0,30 ± 0,25 L/h/kg (p = 0,7240), em idosos e controles, respectivamente). Do mesmo modo, a exposição ao MPA, medida pela área sob a curva de concentração -tempo, de 12 horas, ajustada (por dose / peso corporal), não diferiu entre os grupos em qualquer período (média de todos os períodos de 4,68 ± 3,61 e 5,95 ± 4,29 Micro g·h/mL/mg/Kg (p = 0,6128) em idosos e controles, respectivamente). Esses dados mostram que a MPA-PK em idosos não difere da de receptores jovens, transplantados renais. Diferentemente de TAC e EVL que são metabolizados por fase I (citocromo P), a fase II de glucuronidação, metabolismo hepático preferencial desta droga, aparentemente não é afetada pelo envelhecimento |