Estudo da abertura bucal máxima determinada clinicamente e da hipermobilidade condilar verificadas em radiografias transcranianas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Araujo, Vasti Claro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-07062013-134111/
Resumo: A articulação temporomandibular (ATM) representa a ligação da mandíbula com o crânio, ela é uma das articulações mais complexas do corpo humano, devido aos complicados mecanismos envolvidos em seu funcionamento, podendo levar a alta incidência de disfunção temporomandibular (DTM). As DTMs envolvem o sistema mastigatório, afetando músculos, articulações e estruturas relacionadas. São classificadas em DTM muscular, DTM articular e DTM mista (muscular e articular). Subdividindo a DTM articular encontramos a hipermomibilidade condilar ou subluxação, caracterizada pelo deslocamento da cabeça da mandíbula além da eminência articular durante a abertura bucal, condição que predispõe a ATM à sobrecarga mecânica e instabilidade de suas estruturas. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar a relação entre hipermobilidade condilar e abertura bucal máxima, através de radiografias transcranianas. Foram traçadas 57 radiografias transcranianas da ATM, totalizando 114 traçados de articulações temporomandibulares. Sobre o traçado foram confeccionadas retas verticais e paralelas que passaram pelo ponto mais convexo da cabeça da mandíbula na posição de boca aberta e pelo ponto mais convexo da eminência articular. A distância entre as duas retas foi obtida através de paquímetro digital, assim como a medida da abertura bucal máxima durante a tomada radiográfica. Os dados foram analisados estatisticamente através de análise descritiva, teste de correlação e regressão. Foi encontrada uma moderada correlação entre abertura bucal máxima e deslocamento condilar, a média entre as medidas de máxima abertura bucal foi 42,5mm e de deslocamento condilar 5,3mm. Concluindo, o aumento na medida de abertura bucal promove o aumento no deslocamento da cabeça da mandíbula para além do ápice da eminência articular durante o movimento de máxima abertura bucal.