Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Contrera, Ximena Isabel León |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-06112018-100836/
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Resumo: |
Esta tese representa uma análise de variadas fontes sobre o problema mourisco especificamente no Reino de Granada ao longo do século XVI e começo do XVII quando se verifica a expulsão do grupo de origem muçulmana na Península Ibérica. A opção pela documentação principal recaiu na análise de crônicas da Guerra de Granada e Rebelião das Alpujarras (1568) e num tratado de cronista oficial sobre os mouriscos de Espanha (1606), incluindo também bandos, cartas, profecias e outros documentos oficiais e não oficiais da Coroa e dos próprios mouriscos, bem como algumas fontes inquisitoriais em especial de processos do reino granadino, ainda que, eventualmente, exista um olhar em indivíduos de outros reinos. O primeiro conjunto elaborado por cronistas não oficiais, para além de abordar os eventos relativos à revolta dos mouriscos, incluem documentos oficiais e manifestações de mouriscos e outras fontes. O trabalho dividido em cinco capítulos contempla uma discussão historiográfica sobre a questão mourisca, seguida de uma análise da documentação a respeito de seus costumes e cotidiano. O terceiro capítulo trata de profecias mouriscas que seriam um dos elementos para a explosão da revolta dos chamados naturais da terra. A seguir a tese aborda a segunda guerra de Granada (a primeira ocorreu a princípio do século XVI) conforme apresentada pelas crônicas de dois granadinos: um diplomata espanhol membro da importante família Mendoza (Diego Hurtado de Mendoza) e um soldado (Luis del Marmol Carvajal), também granadino, que atuou dos combates para subjugar os levantados. A parte final contempla um tratado do humanista jesuíta e cronista oficial, Pedro de Valência, que reflexiona e aconselha o rei Felipe III sobre os mouriscos. Esta parte se debruça ainda nos estertores da presença moura no território europeu da Monarquia Hispânica e da expulsão, valendo-se de fontes iconográficas e de escritos apologéticos da remoção dos mouriscos de Espanha. |