Metodologia de avaliação da resistência de Citrus spp. A Xanthomonas campestris pv. citri

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1985
Autor(a) principal: Malavolta Junior, Valdemar Atílio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20220208-041630/
Resumo: A fim de se comparar metodologias para avaliação de resistência a Xanthomonas campestris pv. citri, tipo A, foram inoculadas em casa de vegetação 18 espécies, variedades e híbridos do gênero Citrus. Utilizou-se inóculo à concentração de 108 UFC/ml em brotações de 25, 32, 38 e 65 dias, e à concentração de 107 UFC/ml em brotações de 32 e 65 dias. Trinta dias após inoculação, avaliou-se o número de folhas com e sem lesões de cancro cítrico, o número de lesões por folha e a área foliar, para cada espécie, variedade ou híbrido testado. Com esses dados, calculou-se a porcentagem de folhas lesionadas (PFL); o número médio de lesões por folha lesionada (NL/FO); o número médio de lesões por cm2 de área foliar, considerando-se apenas as folhas que apresentaram lesões (NL/AR); o número médio de lesões por cm2 de área foliar total (NL/AT) e o número médio de lesões por folha, considerando-se as folhas com e sem lesões (NL/FT). Para a brotação de 38 dias, avaliou-se também o período de incubação e o diâmetro médio das lesões, trinta dias após inoculação. Resultados obtidos mostraram que pode ser feita seleção de resistência ao cancro cítrico em casa de vegetação, e que as idades das folhas, concentração de inóculo e método de avaliação influem na classificação quanto à resistência varietal, sendo que as folhas de brotações mais novas são mais suscetíveis. Dos cinco métodos de avaliação utilizados (PFL; NL/FO; NL/AR; NL/AT; NL/FT) o mais rápido e de mais fácil obtenção foi o de porcentagem de folhas lesionadas (PFL). Nas condições do experimento, não se observou relação entre o período de incubação ou diâmetro médio das lesões e a resistência. Do material genético testado, houve uma tendência das variedades Tankan, Yuzu e Satsuma se comportarem como resistentes e dos tangelos Orlando e Sampson, tangerina Wilking e laranja Westin se comportarem como suscetíveis. As demais plantas avaliadas (Natsudaidai, Baia Cabula, Hamlin, Natal, Pera premunizada, Pineapple, Rubi, Valência CN2, Dancy e os híbridos Kinnow e Murcote) se comportarem como de reação intermediária ao cancro cítrico.