Imagem corporal de idosos participantes de um programa de educação física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Trancoso, Ericka Sant\'Ana Federici
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39133/tde-17102023-103512/
Resumo: O objetivo deste estudo foi o de conhecer a percepção sobre a imagem corporal que idosos têm após participarem de um programa de educação física. Explicada como a representação do corpo em nossa mente, a imagem corporal estrutura-se nas interrelações do sujeito com o meio, com a cultura e com o outro. Com isso, são formadas as representações coletivas, que compõem a imagem do corpo, sendo passível de constantes reconstruções. A articulação desse conceito com evidências teóricas que atestam a atividade física como importante fator na promoção e/ou ampliação do conhecimento do corpo, configurou o pressuposto de que exercícios físicos, em grupo, possivelmente acarretariam interferências na imagem corporal dos participantes. Foram selecionados dezessete sujeitos, de ambos os sexos, com idade média de 65,1 anos, de um programa de educação física para idosos, desenvolvido no curso de Educação Física da Universidade de São Paulo. Os dados foram coletados através de entrevistas semi estruturadas, apoiadas por desenhos coletados em três momentos do Programa. Elegeu-se o Discurso do Sujeito Coletivo como procedimento metodológico de modo a fazer emergir o pensamento coletivo sobre a efetividade da atividade física na recriação da autoimagem. Os resultados apontam para: (1) a atividade física modifica positivamente a imagem corporal de idosos; (2) os idosos mudam a percepção que têm de seu envelhecimento; (3) as representações sociais sobre o corpo do idoso são modificadas positivamente