Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Dezen, Danielli Haddad Syllos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-09032020-144550/
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Resumo: |
O \"Framingham Heart Study\" publicou uma equacao que permite estimar a incidencia de hipertensao em um periodo de seguimento de quatro anos. No Brasil, apenas o Estudo Longitudinal Brasileiro de Saude do Adulto (ELSA-Brasil), com 15.105 homens e mulheres de 35 a 74 anos recrutados de 2008 a 2010, possui informacao suficiente tanto para validar o escore de risco de Framingham para hipertensao como para criar uma nova equacao com base na populacao brasileira. Analisou-se o desempenho preditivo do \"Framingham Risk Score\" para hipertensao no ELSA-Brasil usando como variavel de desfecho a incidencia de hipertensao em quatro anos. Uma divisao aleatoria foi realizada no grupo de 8.027 pessoas que participaram da segunda visita (2012-14) e que nao tinham hipertensao na linha de base. Criou-se um conjunto de dados de derivacao (n = 4.825 participantes; 60%) e um outro conjunto de dados de validacao (n = 3.202; 40%). Os resultados mostraram que o escore de risco de Framingham para hipertensao e o escore de risco ELSA-Brasil foram relativamente semelhantes. A estatistica qui-quadrado de Hosmer-Lemeshow aplicada para o \"Framingham Risk Score\" foi 3,78; (valor p = 0,876), e para o nosso modelo foi 8,22; (valor p = 0,41), revelando boa discriminacao e calibracao para ambos os modelos. O modelo ELSA-Brasil subestimou mais do que o modelo Framingham (15% vs. 9%) para aqueles com baixo risco de hipertensao. Por outro lado, a superestimacao foi menor no modelo ELSA-Brasil comparada a aplicacao do modelo de Framingham (17% vs. 24%) para aqueles em risco alto |