Pátio do Colégio, o Centro Tradicional Paulistano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Silva, Luis Octavio Pereira Lopes de Faria e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-04032022-142912/
Resumo: Reflexão sobre o Centro paulistano que leva em consideração seus aspectos simbólicos. A partir da definição de Centro em uma Tradição regular ou ortodoxa - lugar diferenciado por ter sido teatro de revelação da Unidade primeira que tudo contém - o atual Pátio do Colégio, cujas características fazem pensar num sítio escolhido segundo procedimentos tradicionais, é considerado o Centro Tradicional paulistano. Ali, no século XVI, encontram-se as Tradições ameríndias e a Tradição cristã (que traz consigo aspectos das Tradições europeias pré-cristãs). Situado numa posição estratégica da Bacia do alto Tietê, o lugar central paulistano é examinado a partir da análise do processo de ocupação daquele compartimento do Planalto Atlântico, que se inicia com um olhar para a formação geológica e morfologia deste, procura entender sua ocupação pré-cabralina e em seguida as várias configurações que se realizaram efetivamente e como projetos no atualmente chamado Pátio do Colégio, que já foi o terreiro dos jesuítas, o adro da vila e o Largo do Palácio. Simultaneamente, examina os simbolismos presentes nesse lugar central e apresenta um processo de projeto para a borda oriental da colina onde se estabeleceram no quinhentos os jesuítas com sua São Paulo de Piratininga e para seu entorno imediato como a antiga várzea do Carmo e arredores. Estudo do lugar central paulistano que procura compreender até que ponto os aspectos simbólicos interferem na existência dinâmica e produção do espaço social da cidade e tem como conclusão que não se poderá fazer renascer o Centro de São Paulo sem considerar significados profundos expressos nos seus simbolismos.