Ocupações de edifícios no centro de São Paulo : transformação e habitabilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ávila, Renata Vital de
Orientador(a): Campos Neto, Cândido Malta
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39595
Resumo: Este trabalho procura investigar os processos históricos que levaram à precariedade de alguns modos de morar por parte das populações mais pobres na cidade de São Paulo, com recorte espacial da região central, e que, a partir da demanda por melhores condições de moradia, se organizam em coletivos e realizam ocupações em edifícios vazios/ociosos no centro da cidade, reinvidicando o direito à moradia e o direito de viver em um território com infraestrutura, empregos e serviços. As ocupações ocorrem em maior intensidade durante o final da década de 1990 e início dos anos 2000, em um cenário político de desmonte de políticas públicas e programas que dialogaram com a população de menor renda no centro e que, neste momento, se vêem sem possibilidades de aporte por parte do poder público, para o atendimento à demanda dessa população. O objetivo da pesquisa é aprofundar no atual e urgente tema, investigando como se deu e como se dá este complexo fenômeno urbano, e procurar compreender a atuação, em especial dos movimentos sociais, que articulam as ações e formações desses territórios; além de pesquisar sobre os diversos atores como o poder público e políticas públicas que influem na dinâmica territorial urbana. Além de assessorias técnicas e outros grupos integrantes de um processo de transformação desses espaços e da cidade. A pesquisa investiga dois estudos de caso de ocupações que passaram por processos de luta e resistência para provocar a transformação desses modos de morar chamados “informais” em “habitação de interesse social”, a partir da vinculação a um programa habitacional público, que viabilizou a reforma e a requalificação do espaço para as novas moradias dessa população.