Utilização de Colina e Betaína na Nutrição da Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Vieira, Ivan
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-141216/
Resumo: Com o objetivo de determinar a exigência nutricional de colina para a tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), e a possibilidade de se utilizar a betaína em substituição à colina, rações purificadas com a inclusão de O; 375 mg; 750 mg; 1.125 mg; 1.500 mg ou 1.875 mg de cloreto de colina por kg de ração, foram administradas ad libitum, duas vezes ao dia, sete dias por semana, por seis semanas (42 dias), a grupos de 10 tilápias do Nilo com peso médio de 5,09 ± 0,14 g, estocados em 30 gaiolas de policloreto de vinila átoxico de abertura de malha 5 mm e volume unitário de 60 L, alojadas em caixas de polipropileno de 1000 L, em ambiente com condições controladas de temperatura e luminosidade. Foi utilizado um delineamento experimental em blocos incompletos totalmente ao acaso, com 3 parcelas em cada bloco, com 5 repetições por tratamento. Não foram observadas diferenças significativas para a quantidade de lipídeos no fígado, no tecido corporal e sobrevivência, mas foram observadas diferenças significativas para ganho de peso e conversão alimentar, sendo todos os tratamentos superiores ao controle. Num segundo experimento, com duração de 52 dias, foram avaliados os efeitos da suplementação dietética de colina em doses mais elevadas e da substituição da colina por betaína nas dietas. As rações foram suplementadas com 1.250 mg ou 2.500 mg de colina por kg de alimento; 1.000 mg; 2.000 mg ou 3.000 mg de betaína kg de alimento, mantendo-se um tratamento controle. Não foram observadas diferenças significativas para sobrevivência e acúmulo de lipídeos, tanto no fígado como no tecido corporal, entre os tratamentos. Em relação à conversão alimentar e ganho de peso, os tratamentos com suplementação de colina foram superiores ao tratamento controle e aos tratamentos com suplementação de betaína, mas não diferiram entre si. Com base nos resultados, conclui-se que níveis de suplementação superiores a 375 mg de cloreto de colina por kg de alimento são suficientes para atender as exigências da tilápia do Nilo, melhorando a conversão alimentar e o ganho de peso da espécie, e que a betaína não substitui efetivamente a colina em rações para tilápia do Nilo