Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Giacomini, Alessandra Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-25042008-145249/
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Resumo: |
O perfilhamento possui papel central na recuperação da área foliar e na determinação de padrões de crescimento da planta forrageira responsáveis por sua longevidade e produtividade. Contudo, pouco se conhece acerca do perfilhamento em plantas forrageiras topicais, particularmente a Brachiaria brizantha cv. Marandu (capimmarandu), uma das espécies mais utilizadas em áreas de pastagens plantadas no país. O objetivo deste trabalho foi estudar os padrões de perfilhamento e as características de perfilhos individuais, visando compreender melhor a resposta dessa planta forrageira ao pastejo e favorecer o planejamento e idealização de práticas de manejo adequadas. O experimento foi realizado em Piracicaba, SP, de outubro de 2004 a janeiro de 2006. Os tratamentos corresponderam à combinação entre duas intensidades (altura póspastejo de 10 e 15 cm) e dois intervalos de pastejo (período de tempo necessário para se atingir 95 e 100% de interceptação luminosa pelo dossel durante a rebrotação - IL), e foram alocados às unidades experimentais (piquetes de 1200 m2) segundo um arranjo fatorial 2 x 2 e delineamento de blocos completos casualizados, com 4 repetições. As variáveis analisadas foram densidade populacional de perfilhos (DPP), taxas de aparecimento (TAP), mortalidade (TMP) e sobrevivência (TSP), índice de estabilidade das populações (IE), índice de área foliar (IAF), site filing (SF), área foliar específica (AFE), razão área foliar:volume (R), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR), taxa de assimilação líquida (TAL), razão de área foliar (RAF) e razão de peso foliar (RPF), para perfilhos basais e aéreos. De forma geral, pastos manejados com 95% de IL apresentaram maior DPP basais que aqueles com 100% de IL, especialmente no final de primavera e verão, assim como maiores TAP e TMP, tanto basais quanto aéreos. Para ambos os tratamentos de IL foi constatado um padrão sazonal semelhante de variação em sobrevivência de perfilhos ao longo do experimento, com maior sobrevivência durante o outono/inverno. Adicionalmente, pastos manejados com 95% de IL apresentaram maior SF e AFE no início de primavera que aqueles com 100% de IL, indicando que estariam aptos a reiniciar o ciclo produtivo mais cedo no início da nova estação de crescimento. Reduções em IAF de perfilhos basais estiveram associadas a aumento em AFE de perfilhos basais e em IAF de perfilhos aéreos em todas as épocas do ano. O tratamento 100/10 resultou nos maiores e o tratamento 95/15 nos menores valores de R em todas as épocas do ano, sugerindo plasticidade e adaptação da planta às estratégias de pastejo avaliadas. No início e final de primavera de 2004, o tratamento 95/15 foi o que resultou em maior TCA, resultado dos maiores valores de TAL, RAF e RPF. O início da primavera é uma época crítica para restabelecimento das taxas de crescimento e perfilhamento dos pastos. Pastos de capim-marandu devem ser pastejados quando o dossel intercepta 95% de IL (25 cm de altura) e rebaixados até uma altura pós-pastejo de 15 cm. |