Mineralogia da jazida de cobre do Ribeirão do Perau, Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1972
Autor(a) principal: Souza, Irineu Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44131/tde-01022016-095234/
Resumo: A jazida de cobre do Ribeirão do Perau localiza-se nas coordenadas geográficas: 24°50? de latitude sul e 49°00\' de longitude oeste, junto à confluência dos Ribeirões Grande e Perau, a 30 quilômetros sudeste do município de Adrianópolis, Estado do Paraná, numa faixa de 3,1 quilômetros quadrados. A litologia é dada por quartzitos, rochas carbonáticas, fititos, xistos e anfibolio-xistos, do Grupo Açunguí, sendo essas rochas consideradas pertencentes à Formação Setuva. A região situa-se em zona de transição entre as fácies de xistos verdes e anfibolito. Os minerais primários são constituídos por pirita, calcopirita, tennantita, quartzo, rara galena e barita; os secundários são: calcocita, covelita, bornita, cuprita, cobre nativo, prata nativa, crisocola, azurita, malaquita; ocorrendo como minerais metamórficos: turmalina, granada, tremolita, magnetita, hematita, calcita e dolomita. A mineralização primária encontra-se disseminada concordantemente com a estratificação dos quartzitos enquanto que a secundária ocorre preenchendo cavidades ou fraturas das rochas carbonáticas ou mesmo em forma de filões concordantes com a estratificação de quartzitos milonitizados. Foram feitos estudos de cada mineral através das propriedades físicas e morfológicas; microscopia à luz transmitida e refletida; difração de raios X; fluorescência; radioatividade; análises térmicas; análises químicas de minério e deu-se ênfase ao estudo dos minerais à microsonda eletrônica. A gênese da jazida não pode ser explicada pela teoria magmatista-hidrotermal clássica e nos estágios atuais de conhecimento admitiu-se a hipótese de deposição sedimentar e posterior reconcentração. O trabalho pretende contribuir para o conhecimento da paragênese e gênese da jazida afim de estabelecer futuramente um controle litológico e/ou estrutural que possa permitir ampliação das reservas de cobre na região em estudo.