Intelectuais e a questão da democracia no Brasil: um estudo a partir da revista Presença

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lucca-Silveira, Marcos Paulo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-26032013-111700/
Resumo: A presente pesquisa analisa a questão da adesão teórico-conceitual à democracia realizada por um grupo de intelectuais comunistas no Brasil, ao final da década de 1970 e ao longo dos anos 1980. O trabalho analisou Presença Revista de Política e Cultura publicada em dezoito exemplares de 1983 até 1992 , na qual grande parte desses intelectuais participaram. Apresenta-se a hipótese de que a publicação do ensaio de Carlos Nelson Coutinho, A democracia como valor universal, em março de 1979, pode ser considerada o momento decisivo da adesão à democracia política a partir de uma linguagem vinculada ao marxismo-comunismo no Brasil. Indica-se como esse movimento de adesão à democracia está associado a uma nova interpretação da história e da conjuntura político-social do país. A principal referência teórica desse grupo são as obras de Gramsci. No mais, sugere-se que esse movimento de adesão teórico-conceitual está inserido em um movimento das ideias políticas mais amplo, o qual está vinculado às características da conjuntura do período de transição política brasileira.