Pensar a democracia: o movimento feminino pela anistia e as Mães da Praça de Maio (1977-1985)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Paula, Adriana das Graças de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-21012015-185723/
Resumo: A presente dissertação de mestrado desenvolve um estudo comparado sobre os significados de democracia formulados pelo Movimento Feminino pela Anistia, no Brasil, e pelas Mães da Praça de Maio, na Argentina, durante a transição dos regimes autoritários, entre os anos de 1970 e 1980. Busca-se analisar de que maneira e por que razões os dois grupos passaram a tratar de democracia em seus discursos, identificando as relações entre os significados e as reivindicações levantadas por ambas as entidades durante a ditadura. O trabalho pretende também examinar o contexto em que essas ideias foram criadas, comparando com as perspectivas de democracia levantadas por outros grupos políticos e sociais, como os intelectuais. Trata-se, enfim, de investigar a articulação entre direitos humanos e democracia feita pelo Movimento Feminino pela Anistia e pelas Mães da Praça de Maio, reconstituindo o lugar desses dois grupos em um debate em que se definia a construção de democracia nesses países