A cidade e o alimento: hortas urbanas, desenho regenerativo na cidade de São Paulo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Lígia Teresa Paludetto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
FAO
ONU
UN
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-23042024-141625/
Resumo: Este trabalho aborda a questão da agricultura urbana, sob a ótica do planejamento e desenho ambientais, representada pelas hortas no município de São Paulo. Resgata conceitos em três eixos principais: (i) o das pautas humanitárias e ambientais relacionadas à alimentação, advindas da Organização das Nações Unidas e de organizações internacionais correlatas, contextualizando o Brasil na elaboração dos pactos e compromissos relacionados ao tema e na adesão a eles, os quais foram traduzidos em políticas públicas sobre segurança alimentar e agricultura familiar; (ii) o do conjunto de práticas e técnicas empregadas nos cultivos agrícolas voltados à conservação e regeneração dos recursos naturais; e (iii) o das soluções e estratégias ecológicas adotadas pelo desenho ambiental para o meio urbano, expressas pelos conceitos inter-relacionados de infraestrutura verde, infraestrutura verde-azul, soluções baseadas na natureza e desenho regenerativo. Apresenta uma amostra de 60 hortas e sua inserção na cidade de São Paulo, apontando as possibilidades de agrupamentos e consultas ambientais. Utiliza o método de estudo de casos por meio de entrevistas e visitas a quatro unidades hortícolas: Horta São Mateus, Horta da Sebastiana, Horta Martins e Horta da Tia Bela; inseridas na microbacia do Rio das Pedras, distrito de São Mateus, Zona Leste de São Paulo. Propondo uma aproximação às questões cotidianas das unidades hortícolas, sua relação com a produção de alimentos e as trocas socioambientais, com vistas a apontar diretrizes para otimizar a integração das unidades nas dinâmicas urbanas e as consequentes transformações da forma urbana.