Segregações e sociabilidades urbanas: viver e morar a partir dos Residenciais Aragão Um e Dois e Geraldo Honório Garcia do Programa Minha Casa Minha Vida em Sertãozinho/SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Urizzi, Marina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-10012024-175102/
Resumo: Com a meta de resolver o déficit habitacional, o Programa Minha Casa Minha Vida orientou a provisão de habitação de interesse social no Brasil por mais de uma década, e entregou milhões delas em diferentes regiões do país. Consequentemente, o Programa deixou um legado na estruturação dos espaços urbanos, na (re)produção da segregação socioespacial e nas vivências de seus beneficiários. Partindo de tais considerações, o tema desta pesquisa são as sociabilidades criadas pelos moradores dentro dos condomínios residenciais, implicando em dinâmicas específicas tratadas nesta pesquisa como possibilidades de viver e morar através do PMCMV-1. Para o estudo, foram selecionados três condomínios verticais da cidade de Sertãozinho, interior de São Paulo. Parte-se do pressuposto de que a localização segregada dentro da cidade e, consequentemente, estigmatizada destes moradores reverbera nas apropriações e percepções sobre o lugar habitado. Por isso, a pesquisa trata de maneira central os resultados do Trabalho Técnico Social, considerando que este deveria ter auxiliado no processo de adaptação e no diálogo das famílias com o poder público local. Dessa forma, a pesquisa articulou metodologias que incluem, principalmente, a análise e sistematização de dados obtidos na Prefeitura, por intermédio de entrevistas com gestores municipais e profissionais do Serviço Social, bem como os resultados do TTS extraídos dos relatórios das empresas responsáveis por suas execuções. Além disso, privilegiou-se a fala de alguns moradores através de um trabalho de campo, visando à compreensão atual das sociabilidades formadas nesses espaços. Dessa forma, espera-se contribuir para o entendimento dos impactos causados pelo PMCMV-1 na vida dos moradores de Sertãozinho/SP.