Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Conterato, Alessandra Rezende Martinelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-06012016-113224/
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Resumo: |
Neste estudo foi avaliado o efeito de procedimentos transitórios e duradouros sobre a adaptação de respostas posturais reativas a perturbações externas e durante postura ereta quieta de participantes que sofreram acidente vascular encefálico (AVE). O Experimento 1 teve como objetivo avaliar o efeito do toque suave com a ponta do dedo indicador em superfície estável na recuperação do equilíbrio de participantes pós-AVE após perturbação mecânica e durante postura ereta quieta, em comparação a idosos sadios. Os resultados em postura quieta mostraram que o toque suave em superfície estável induziu oscilações mais lentas e de menor magnitude do centro de pressão (CP). Em resposta a uma perturbação mecânica imprevisível, os resultados indicaram que o toque suave induziu menor deslocamento do CP e do centro de massa (CM) em relação à condição sem toque, e menor magnitude de ativação do músculo gastrocnêmio medial (GM). Os resultados indicaram que o efeito de toque suave foi semelhante entre os grupos. O Experimento 2 teve como objetivo avaliar o efeito da manipulação sensorial na reabilitação do equilíbrio corporal em participantes pós-AVE. Para tanto, dois grupos pós-AVE foram submetidos a treinamento de equilíbrio com restrição sensorial, manipulando-se informações visual e tátil da sola dos pés (grupo restrição), ou sem manipulação sensorial (grupo integral). As avaliações foram realizadas antes de iniciar o treinamento (pré-teste), dois dias após a última sessão (retenção 1) e uma semana após o final da prática (retenção 2). Análises de acompanhamento durante as sessões de prática indicaram ganhos significantemente maiores de controle postural para o grupo restrição em comparação ao grupo integral. Os resultados da tarefa de alcance frontal mostraram maiores deslocamentos do punho para o grupo restrição no teste de retenção 1 e retenção 2 comparados ao pré-teste, mas nenhum efeito de teste foi encontrado para o grupo integral. Os resultados para postura perturbada indicaram que para amplitude e velocidade do CP foram observados maiores valores na retenção 1 e retenção 2 em comparação ao pré-teste. Os resultados para postura ereta quieta, em superfície maleável, mostraram menor velocidade do CP para o grupo restrição comparado ao grupo integral na retenção 1 e retenção 2. Os achados aqui relatados sugerem que enquanto informação sensorial extra favorece a estabilização postural e recuperação do equilíbrio, restrição de informação sensorial parece favorecer a melhora do equilíbrio corporal em participantes que sofreram acidente vascular encefálico |