Estudo da maturação epididimária em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Angrimani, Daniel de Souza Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-29112013-151403/
Resumo: A hipótese desta pesquisa foi que a maturação epididimária dos espermatozoides caninos envolve modificações nas proteínas e ácidos graxos do fluido sintetizado pelos distintos segmentos epididimários, além de alterações no perfil de ácidos graxos da membrana plasmática, organização celular e morfológica dos espermatozoides. Para tanto, este projeto foi realizado com 20 cães em idade reprodutiva e negativos para Brucella canis. Após a orquiectomia bilateral, os testículos e epidídimos foram acondicionados a 5°C por no máximo 24 horas, em seguida, as amostras foram colhidas por incisões na cauda, corpo e cabeça do epidídimo. As amostras foram imediatamente processadas por avaliação subjetiva e automática da motilidade e vigor espermático, concentração, morfologia espermática, integridade da membrana plasmática, acrossomal e atividade mitocondrial. Foi possível observar determinar maior número de espermatozoides dentro da normalidade na cauda do epidídimo, especialmente, referindo-se à motilidade, integridade de membrana e atividade mitocondrial. A avaliação das modificações ultraestruturais dos espermatozoides permitiu observar a migração da gota citoplasmática e alterações acrossomais. No perfil de ácidos graxos observaram-se variações na quantidade e presença dos ácidos durante o traje epididimário, destacando o acréscimo do DHA na região da cauda epididimária. Ainda, no perfil protéico do plasma epididimário canino, foi possível identificar um padrão regional de secreção de proteínas, maior nas regiões da cabeça e corpo em relação à cauda do epidídimo. Apesar das importantes informações geradas a partir do presente trabalho, mais estudos são necessários para a compreensão da fisiologia reprodutiva, especialmente da maturação espermática epididimária na espécie canina.