Dinâmica ótima da dívida pública

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Inhasz, Juliana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-13012014-112630/
Resumo: Os modelos expostos nesta Tese possuem em comum a discussão macroeconômica sobre a composição ótima da dívida pública brasileira. Logo, esta Tese busca preencher lacunas presentes na literatura sobre a escolha ótima da composição do endividamento público, tendo em vista o modelo de suavização da tributação, exposto inicialmente em Goldfajn (2000). Logo, os modelos aqui utilizados estudam a composição ótima da dívida pública, tendo como ponto de partida o modelo clássico de suavização da tributação, exposto em Goldfajn (2000), no qual pressupõe-se a existência de três tipos de endividamento (nominal, ou prefixado; cambial; e pós-fixado), e repactuação constante da dívida pública indexada (de modo que a composição do endividamento público pode ser completamente alterada a cada período). A discussão se distingue da abordagem tradicional por utilizar informação condicional, ao invés da abordagem não condicional, incrementando precisão e qualidade aos resultados em termos de erro quadrático médio. Naturalmente, temos no GARCH multivariado um método de estimação mais adequado. Outra dimensão aqui discutida é a expansão do modelo tradicional com o estudo de outras abordagens, que consideram a decomposição da dívida pós-fixada em duas proporções distintas de acordo com o instrumento de indexação utilizado (a saber, dívida flutuante, quando os títulos são indexados a taxas de juros, e dívida pós-fixada em preços, quando o instrumento de indexação utilizado é representado por um índice de preços), além de considerar a possibilidade de resolução do problema em horizonte infinito (no qual a autoridade fiscal pode considerar a existência de diferentes maturidades para os títulos públicos, sem repactuação completa da composição a cada período). A abordagem com três dívidas e horizonte infinito já havia sido proposta por Cysne (2007), muito embora tenha sido estimada de forma não condicional. Os resultados obtidos mostram que as proporções teóricas ótimas apresentam dinâmicas muito próximas àquelas observadas na gestão da dívida pública, com maior precisão nos modelos solucionados em dois períodos. Além disso, os resultados também comprovam os trade-offs tradicionalmente observados na gestão do endividamento público, além de propor e confirmar novos trade-offs, compatíveis com as expansões teóricas realizadas.