Atividade física e sobrevida após uma síndrome coronariana aguda: dados do Estudo ERICO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Treff Junior, Carlos Alberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-08122023-161622/
Resumo: Introdução: Devido aos aprimoramentos nos sistemas de atenção, o número de indivíduos que sobrevivem a um evento de síndrome coronariana aguda (SCA) está aumentando. Os efeitos da atividade física nessa população ainda são objeto de debate. Objetivou-se analisar a associação entre o nível de atividade física (30 dias após a alta hospitalar e além) e a sobrevida após um seguimento de 4 anos. Métodos: Foram analisados dados de 692 pacientes internados por evento de SCA em um hospital comunitário no Brasil. A atividade física foi avaliada por meio da versão longa do Questionário Internacional de Atividade Física aos 30 dias, 180 dias e anualmente após o primeiro evento. Os dados de mortalidade foram obtidos por meio de contatos telefônicos, prontuários e documentos oficiais de óbito. Construímos modelos de risco proporcional de Cox dependentes do tempo para analisar se os níveis de atividade física durante o acompanhamento estavam associados à sobrevida. Resultados: Nossa amostra principal é composta por 280 (40,5%) mulheres e média de idade de 62,6 ± 12,5 anos. Os participantes não ativos I apresentaram maior risco de morte durante o acompanhamento em comparação com os ativos (Hazard ratio [HR], 2,39; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,57 3,64; p<0,001). Não houve diferença de sobrevida estatisticamente significativa em participantes insuficientemente ativos e participantes ativos, embora estimativas pontuais sugerissem uma tendência para maior mortalidade (HR: 1,21; IC95%: 0,73 2,00; p = 0,46). Conclusões: Em comparação com os participantes ativos, o risco de morte durante quatro anos foi mais de duas vezes maior em indivíduos inativos durante os primeiros quatro anos após um evento de SCA