Atividade física e comportamento sedentário: Relação com o risco cardiovascular em escolares adolescentes
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2362 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a prevalência de inatividade física e do comportamento sedentário em escolares adolescentes, bem como sua associação com o risco cardiovascular mensurado pelo escore Pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth (PDAY). MÉTODOS: Estudo transversal desenvolvido nas escolas públicas estaduais do município de Campina Grande, Paraíba, Brasil, com 576 adolescentes de 15 a 19 anos. Para a coleta dos dados foi utilizado formulário validado; procedimentos antropométricos e coleta sanguínea. Foram estudadas variáveis socioeconômicas (escolaridade materna e classe econômica), demográficas (idade, sexo e cor), de estilo de vida (prática de atividade física, comportamento sedentário e tabagismo), clínicas (estado nutricional, adiposidade abdominal e pressão arterial) e bioquímicas (colesterol HDL e não HDL, glicemia de jejum e hemoglobina glicosilada A1c). O estudo foi aprovado pelo comitê de ética. Os resultados foram analisados no SPSS, 22.0. Foram utilizadas medidas descritivas, o teste do qui quadrado de Pearson para a análise bivariada e a regressão logística binomial para testar a associação entre variáveis previsoras e o risco cardiovascular. Adotou-se intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: A idade média foi de 16,8 anos, a maioria era do sexo feminino (66,8%), não branco (78,7%), pertencentes às classes C, D e E (69,1%). Quanto ao sedentarismo e insuficiência de atividade física, as prevalências foram de 78,1% e 60,2%, respectivamente. De acordo com o escore PDAY, 10,4% dos adolescentes apresentaram alto risco cardiovascular; 31,8% risco intermediário e 57,8%, baixo. Verificou-se associação do PDAY com o sexo e com a adiposidade abdominal. CONCLUSÃO: Ficou comprovada a associação positiva entre a adiposidade abdominal e o sexo masculino como importantes fatores de risco cardiovascular em adolescentes. Considerando-se a presença de um fator de risco modificável, medidas preventivas voltadas ao estilo de vida são essenciais. |