Proposta de estrutura de dados para aplicação em investigações de processos analíticos em laboratórios clínicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Andrade, Mauricio Pacheco de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-01082008-154150/
Resumo: Laboratórios clínicos são instituições sujeitas a mudanças, guiadas por fatores econômicos e tecnológicos, voltados à redução de custos e à oferta de maior efetividade e segurança ao paciente. Assim, processos automatizados aumentam sua participação no setor. A tomada de decisões laboratoriais deve satisfazer rapidamente a diferentes questões e com o mínimo de erros. O volume de dados gerados nestes sistemas é imenso e pode ser otimizado por procedimentos informáticos e estatísticos. O presente estudo tem como objetivo o desenvolvimento de estrutura de dados, colhidos a partir do servidor de interfaceamento com equipamentos analíticos. Esta estrutura tem como característica o uso de tabelas relacionais e processamento em paralelo à estrutura informática de operação. Para validar este sistema e mostrar a sua eficiência, descrevem-se dois exemplos de aplicação: estudo de interferência do tempo de resposta em relação ao resultado de hormônio paratireoideano (PTH) e avaliação de ritmicidade populacional para ácido úrico, em população do sul do Brasil. Em relação ao PTH, percebeu-se que resultados tendem a diminuir com o tempo, especialmente após 48 horas depois da coleta. Em relação à ritmicidade de ácido úrico, percebeu-se que homens e mulheres a partir de 25 anos de idade apresentam comportamento circanual (12 meses para homens e 13 meses para mulheres), com acrofase nos meses de verão. Adicionalmente, em homens com mais de 50 anos e mulheres com mais de 25 anos, ocorre outro ritmo, de 17 meses (transanual). Os dados apresentados permitem concluir que esta estrutura é útil como ferramenta complementar aos procedimentos tradicionais de controle de qualidade internos e externos, situações que estes podem não discriminar.