Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Clarisse Coutinho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-12112010-155407/
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Resumo: |
Esta pesquisa aborda a relação entre território e finanças. O objetivo é analisar a nova ordenação territorial das finanças no Brasil, entre 1996 e 2006, como esta ocorreu, quais foram os seus principais fatores de formação e suas conseqüências. A metodologia utilizada, pelo lado teórico, baseia-se na abordagem do David Harvey sobre os ajustes temporal e espacial, e ordenação espaço-temporal e na teoria Pós-keynesiana sobre finanças regionais. Pelo lado empírico, utiliza-se análises estatísticas do índice de concentração Herfindahl-Hirschman (IHH) e taxas de crescimento acumulado, bem como a análise de cartografia temática digital. A pesquisa mostrou que a nova ordenação territorial das finanças ocorreu sobretudo devido ao grande crescimento e expansão territorial das atividades de intermediação financeira. Sendo assim, os seus principais fatores de formação foram: a abertura financeira da década de 1990, a reestruturação do sistema bancário nacional, estabilidade da moeda, o aumento da demanda financeira regional de baixo volume e o avanço do meio técnico-científico-informacional. As principais conseqüências foram: a mudança na estrutura de composição do Sistema Financeiro Nacional, que passou a ter a atividade de intermediação financeira como principal atividade financeira do país e apesar da redução da concentração das finanças, esta não descentralizou as mesmas, como também não implicou na redução da concentração econômica do Brasil. |