Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Fabiana Martins Soares de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-30102023-175439/
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Resumo: |
Introdução: O processo de envelhecimento está associado com o aumento de frequência de determinadas doenças, entre elas, a disfagia, que pode impactar de forma importante a saúde das pessoas idosas. Objetivos: Estimar a prevalência e fatores associados à disfagia referida em uma coorte de pessoas idosas. Métodos: Realizou-se a presente análise como Estudo Transversal com pessoas idosas (≥ 60 anos) no município de São Paulo em 2015. Calculou-se a prevalência da disfagia e os seus fatores associados foram estimados pelas Razões de Prevalência em um modelo de Regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Das 1.198 pessoas idosas estudadas, 141 referiram disfagia, com prevalência de 11,3% (IC95%: 9,3 - 13,7). As variáveis que apresentaram associação com disfagia foram: idade ≥ 80 anos, ser preto/pardo (como fator de proteção), não possuir renda suficiente para gastos diários, dificuldade em atividades básicas de vida diária, autoavaliação de saúde bucal ruim/muito ruim, autoavaliação de saúde bucal regular, presença de xerostomia e déficit cognitivo. Discussão: A disfagia se mostrou positivamente associada à idade. Além disso, determinas condições de saúde como dificuldade em atividades básicas de vida diária, saúde bucal ruim/muito ruim ou regular, xerostomia, déficit cognitivo, multimorbidade e polifarmácia se mostraram associadas à disfagia, determinando sua ocorrência e sugerindo sua importância como foco de políticas publicas para prevenção da disfagia. Conclusões: Estratégias de promoção da saúde bucal, bem como das dificuldades decorrentes da fragilidade em pessoas idosas podem contribuir para a implementação de políticas públicas que auxiliem na prevenção da disfagia. Além disso, politicas de detecção precoce dos déficits cognitivos e novas estratégias para resposta à multimorbidade que permitam menor uso de medicamentos são objetivos desejáveis para este fim. |