Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Melo, Juliana de Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-04062019-155631/
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Resumo: |
Introdução: Adesão ao tratamento medicamentoso e complexidade do regime terapêutico têm relação com o manejo de doenças crônicas em idosos com polifarmácia. No entanto, é escassa a avaliação da adesão e da complexidade terapêutica em idosos com condições agudas atendidos em ambiente com tempo e recursos limitados. Objetivos: Avaliar adesão medicamentosa e complexidade do regime terapêutico como preditores para hospitalização e visita ao Pronto Socorro (PS) em seis meses em idosos com polifarmácia atendidos em hospital dia. Avaliar os fatores clínicos e demográficos associados à adesão medicamentosa e complexidade do regime terapêutico. Métodos: Estudo de coorte prospectivo com 207 participantes (média de 77,8 ± 8,2 anos de idade; 67% mulheres) admitidos em um hospital dia geriátrico. Adesão medicamentosa foi avaliada através de três instrumentos: Escala de Morisky, Escala do Conhecimento do Regime Terapêutico e Teste da Caixa Organizadora de Medicamentos. A complexidade do regime terapêutico foi avaliada através do Índice de Complexidade da Farmacoterapia. Houve seguimento de seis meses por contato telefônico mensal para aferição dos desfechos hospitalização e visitas ao PS. Os fatores associados à adesão e à complexidade do regime foram avaliados através de modelos de regressão linear ou logística conforme a apresentação das variáveis independentes. Modelos de riscos proporcionais associaram os testes de adesão e de complexidade aos desfechos adversos. Resultados: Após ajuste de variáveis sociodemográficas e clínicas, alfabetismo em saúde inadequado foi fator associado a um baixo conhecimento do regime terapêutico (Beta -11,3; IC95% - 16,6 - -6,1) e ao preenchimento incorreto da caixa organizadora de medicamentos (OR 5,5; IC95% 2,6 - 11,6). A presença de sintomas depressivos foi associada a baixa adesão pela escala de Morisky (OR 2,4; IC95% 1,1 - 5,4), a um baixo conhecimento do regime terapêutico (Beta -5,3; IC95% -10,2 - -0,4) e a maior complexidade do regime terapêutico (Beta 6,1; IC95% 2,6 - 9,6). Alta complexidade do regime terapêutico foi fator protetor para hospitalização (HR 0,3; IC95% 0,1 - 0,8). Os testes de adesão medicamentosa não foram preditores de hospitalização e visita ao PS. Conclusões: Alfabetismo em saúde e a presença de sintomas depressivos foram associados à adesão medicamentosa. A presença de sintomas depressivos foi associada a complexidade do regime terapêutico. Adesão medicamentosa e complexidade do regime terapêutico não foram preditores de hospitalização ou visita ao PS |