Estabilidade das relações oclusais e da correção ortodôntica do apinhamento dentário anteroinferior: um estudo em curto e longo prazo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Freitas, Daniel Salvatore de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-07012015-090800/
Resumo: Proposição: O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade das relações oclusais e da correção do apinhamento anteroinferior em curto e longo prazo, 5 e 35 anos póstratamento. Material e métodos: A amostra constituiu-se de 28 pacientes, sendo 15 Classe I e 13 Classe II, tratados com extrações de 4 pré-molares, com idade inicial média de 12,72 anos (d.p.= 0,99), idade final de 14,74 anos (d.p.=1,26), e um tempo de tratamento médio de 2,02 anos (d.p.=0,66). A idade média em curto prazo póstratamento foi de 20,15 anos (d.p.=1,34), e em longo prazo foi de 49,40 anos (d.p.=4,54). A média do tempo de avaliação em curto prazo pós-tratamento foi de 5,40 anos (d.p.=0,43) e em longo prazo foi de 34,65 anos (d.p.=4,25). Foram avaliados, nos modelos de estudo das fases inicial, final e em curto e longo prazo pós-tratamento, os índices PAR e de irregularidade de Little. Após a realização da estatística descritiva da amostra total, os índices avaliados foram comparados na amostra total entre os 4 tempos avaliados pelo teste ANOVA dependente e de Tukey. Resultados: Houve diferença significante do índice PAR entre as fases inicial, final e em curto e longo prazo pós-tratamento, sem diferença entre as fases em curto e longo prazo pós-tratamento. Houve diferença significante do índice de irregularidade de Little entre todas as fases estudadas, inicial, final, em curto prazo e em longo prazo pós-tratamento. Conclusões: As relações oclusais, avaliadas pelo índice PAR, foram significantemente corrigidas com o tratamento ortodôntico, apresentaram uma recidiva significante em curto prazo e demonstraram permanecer estáveis em longo prazo pós-tratamento. O apinhamento anteroinferior, medido pelo índice de irregularidade de Little, foi significantemente corrigido com o tratamento, apresentou uma recidiva significante em curto prazo, e continuou a sofrer recidiva significante em longo prazo pós-tratamento.