Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Bichara, Maria Auxiliadora Alves Cordaro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-07082015-154601/
|
Resumo: |
O objetivo deste trabalho é compreender os processos de desorganização grupal verificados durante a Supervisão psicanalítica de um grupo de educadores sociais de crianças em situação de rua. Os grupos se constituem num movimento dialético de desestruturação, reestruturação e estruturação, no entanto, no grupo de educadores estudado se produziu um excesso de desorganizações e um intenso sofrimento psíquico. Entre as diversas formas possíveis de abordagem de um caso em pesquisa, optou-se pela construção de caso, privilegiando um olhar que parte da clínica, na qual entendemos fundar-se a descoberta psicanalítica em sua vocação de retroalimentação da teoria. A pesquisa privilegia três grandes eixos: o grupo, o mal-estar dos sujeitos agrupados na desorganização e a contribuição das instituições nesse mal-estar. Para alcançar seu objetivo, a pesquisa faz um percurso histórico iniciado com as formulações de Freud, sobre as motivações dos sujeitos para organizar um grupo, segue com a epistemologia dos grupos criada por Bion e a metapsicologia psicanalítica de grupo de Kaës, com seus organizadores psíquicos e socioculturais do agrupamento, que serviram de indicadores para a análise das desorganizações, a psicopatologia dos laços intersubjetivos, as funções metassociais das instituições e conclui com as contribuições da filosofia de Honneth (2008) sobre a patologia do social. Ao fim desse percurso, este estudo aponta as falhas das funções metassociais das instituições apoiadas na patologia do social, como promotoras do intenso sofrimento psíquico a seus membros pela impossibilidade de inclusão do pensamento nas práticas educativas, restando as desorganizações grupais como mecanismos de defesa e a dessubjetivação de cada um no laço institucional |