As trilhas do torrão comum: um estudo comparado entre Graciliano Ramos e Cândido Portinari

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Oliveira, Fábio José Santos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-18102010-151514/
Resumo: Nosso estudo aborda a comparação entre Vidas Secas (Graciliano Ramos) e algumas pinturas de Cândido Portinari. Em nossa opinião, há algo em comum nessas obras: o estabelecimento duma relação íntima entre o ambiente e as figuras humanas retratadas. Seria dizermos que os personagens estão impregnados da essência de seu entorno: no caso de Vidas secas, o uso reiterado de animalizações e coisificações; no caso de Portinari, a presença plástica do ambiente nos corpos das figuras, gerando algo que dá a ver seres amarrados ao entorno. Com isso, podemos notar que a diluição do homem por conta dessa relação com o ambiente encontra correspondências com sua própria diluição na sociedade. O que mais interessa nesse caso é o fato de como o homem resiste a tais diluições, ou melhor, o modo como ambos os artistas (de maneira semelhante) expõem essa resistência.