O método das cavidades cilíndricas na determinação da condutibilidade hidráulica e sua aplicação na drenagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1961
Autor(a) principal: Manfrinato, Helio Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20231122-092928/
Resumo: A condutibilidade hidráulica é um fator de grande importância para a instalação de um sistema de drenagem. A sua determinação tem sido estudada recentemente nos Estados Unidos e na Holanda, diretamente no campo, por meio de diferentes métodos. Dos vários métodos estudados, julgamos ser o das cavidades cilíndricas um dos mais simples e práticos. A condição essencial para que possa ser empregado, é a existência de lençol de água bem elevado no terreno onde se deseja executar as determinações. Nessas condições, fazem-se perfurações no solo com um trado de 10 cm de diâmetro, procurando obtê-las o mais verticalmente possível. A profundidade dependerá, principalmente, do ponto até onde se deseja conhecer a condutibilidade hidráulica do solo. Praticada a cavidade, a água vai-se elevando nela, até equilibrar-se a altura do lençol de água. O fundamento do método é determinar o tempo gasto para essa ascensão, a diferentes intervalos, o que se pode fazer com auxílio de uma ponta de medida e um cronômetro. Os dados obtidos são aplicados em uma fórmula apropriada e convertidos em condutibilidade hidráulica do solo, a qual representa a média das leituras para cada cavidade. A análise dos resultados obtidos em duas glebas (I e II) estudadas, revelou-nos que são necessárias e suficientes seis e quatro amostras, respectivamente, para se obter um valor médio representativo para aquelas glebas. Verificou-se também que a recomendação existente em vários trabalhos (KIRKHAM e van BAVEL, 1949; ERNST, 1950; LUTHIN, 1957), para que as leituras sejam feitas antes que a água se eleve acima da relação h/d = 0,2, poderá ser alterada para um limite maior, isto é, em torno de 0,4. Embora as médias obtidas apresentem um coeficiente de variação aceitável para dados de campo, é comum encontrar-se resultados mais discrepantes, motivados principalmente pela falta de uniformidade nas características físicas do solo.