Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Mencaroni, Denise Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-18052004-085207/
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Resumo: |
A meta de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública até o ano 2000 proposta em 1991 pela OMS, foi postergada para 2005 em alguns países. A doença atualmente é considerada endêmica em 12 países no mundo e o Brasil juntamente com outros onze países, africanos e asiáticos, são os responsáveis pelos casos da doença ainda existentes no mundo. O processo de urbanização intenso ocorrido no país principalmente a partir da década de 70, não só agravou a hanseníase, mas todas as outras endemias. Este estudo tem como objetivo analisar a endemia hansênica na área urbana do município de Fernandópolis/SP, segundo sua distribuição espacial, descrevendo sua relação com as condições de vida da população, visando orientar o planejamento local das políticas públicas de controle e eliminação da hanseníase. Trata-se de um estudo ecológico, cujo dados de morbidade foram obtidos no SINAN (Sistema de Informações de Agravos de Notificação) no período de 1997 a 2002 e os dados referentes à população foram obtidos no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) relativos ao Censo Demográfico de 2000. A base cartográfica georreferenciada foi adquirida no setor de planejamento da prefeitura municipal. O Índice de Carência Social construído com as variáveis renda, escolaridade, estrutura urbana e condições de habitação, classificou os setores censitários urbanos e estes foram comparados com os respectivos coeficientes de detecção média de casos novos de hanseníase no período. O georreferenciamento dos dados agregados por setores censitários possibilitou essa análise. Estabeleceu-se áreas de alto (17,62%), médio (24,43%) e baixo risco coletivo (57,96%). O método proposto contribuiu para detectar as desigualdades sócio-econômicas e identificar a relação com os padrões da distribuição da ocorrência da hanseníase no município. Evidenciou áreas prioritárias de ações de saúde, instrumentalizando o planejamento em nível local. Acredita-se que somente com ações intersetoriais de saúde que retrate a melhoria das condições de vida da população, o município possa atingir e manter a tão almejada meta de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. |