Professores de matemática na educação de jovens e adultos: o pensamento geométrico no centro das atenções

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Santana, Ivanilde da Conceição
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-11062010-135442/
Resumo: A presente pesquisa de cunho qualitativo tem como propósito responder à seguinte questão: quais as tensões e re-ações dos professores de matemática que atuam na Educação de Jovens e Adultos, frente a situações de ensino-aprendizagem da geometria que ocorrem a partir do conhecimento construído pelo aluno ao longo de sua vida/trabalho? Desse modo, nos aproximamos dos professores que atuam na Educação de Jovens e Adultos de escolas públicas de São Paulo, tanto pela via de questionários como pelo diálogo sobre suas expectativas e postura pedagógica a partir de questões reflexivas sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e o ensino da geometria. Os resultados da pesquisa indicaram, entre outros aspectos que, embora o ensino da geometria seja pouco delineado nos planos de trabalho da EJA, ainda assim, os professores participantes do estudo mostraram-se conscientes de sua importância e das possíveis contribuições do seu ensino. Nessa perspectiva, a pouca experiência com a prática pedagógica da geometria aliada à dominância da matemática escolar parecem levar a obstáculo quando os professores procuram elaborar atividades relacionando a geometria com a vida cotidiana do educando. A análise das manifestações aponta que os esforços empreendidos pelos professores na busca de reconhecer/respeitar os conhecimentos prévios dos alunos estão repletos de tensão e ansiedade dada a expectativa da necessidade de contextualizar/problematizar o ensino da geometria a partir da realidade do educando adulto.