Aprender a ser educador da Educação de Jovens e Adultos nos ambientes onde transitam: o olhar de uma educadora ambiental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Barreto, Sabrina das Neves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/6690
Resumo: As trajetórias de formação de quatro educadoras da EJA constituem o campo de estudo desta Tese, que tem como propósito compreender o que contam as educadoras de jovens e adultos sobre os ambientes que as constituem. Entrelaçando trajetórias, organizo este estudo em percursos, que narram histórias de vida, incluindo minha trajetória profissional e as trajetórias das professoras, propondo um diálogo com os teóricos que fundamentam a Educação de Jovens e Adultos, e a Educação Ambiental. Como opção metodológica para o desenvolvimento desta pesquisa de cunho qualitativo, busco orientações na abordagem (auto)biográfica, que encaminhou o processo de produção de informações, a partir das narrativas, assim como também orientou a análise textual das narrativas expressas pelas quatro educadoras, possibilitando conhecer os percursos realizados por cada uma, interpretando os sentidos dados aos seus ambientes de formação. A análise das narrativas mostra que a formação e as práticas educativas, assim como as especificidades da EJA foram evidenciadas pelas educadoras, revelando a realidade e o movimento desta modalidade de ensino na história da educação brasileira. Elas mostraram que a docência na EJA ainda é vivida sem a formação acadêmica específica e que esta vai sendo construída na prática profissional, especialmente, na relação com os alunos no espaço da sala de aula. Embora não deixem de indicar a importância da participação nos seminários, cursos, congressos, bem como, da contribuição das leituras individuais e das trocas de experiências com os colegas como constitutivos dos ambientes formativos; denunciam de forma contundente a escassez de políticas públicas permanentes para a formação dos educadores da EJA.