Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Verardino, Renata Gomes Sanches |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-19082024-151722/
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Resumo: |
Introdução: Mulheres com história de pré-eclâmpsia (PE) possuem maior risco de eventos cardiovasculares futuros e as causas permanecem não completamenteconhecidas. Objetivo: Avaliar repercussões funcionais e estruturais de longo prazo de coração e vasos em mulheres com histórico de PE grave. Métodos: Estudo transversal, realizado em um hospital terciário. As mulheres foram avaliadas 2 a 5 anos após a gestação e divididas em 3 grupos: PE isolada (PEi=30), PE sobreposta e/ou hipertensão crônica (PEs/HC) = 60 e gestação normal (GN=30). Variáveis analisadas: idade, índice de massa corpórea (IMC), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) de consultório e pela monitorização da pressão arterial de 24 horas (MAPA) e, pressão central não invasiva (PAc) por tonometria (Sphigmocor®); velocidade de onda de pulso-VOP (Complior®) e parâmetros ecocardiográficos (ViviDI-GE®). Resultados: A idade (anos) foi maior (p<0,05) em PEs/HC (38±5) que na NG (34,6±6) e PEi (31±7). O IMC (kg/m2) foi mais elevado (p<0,05) em PEs/HC (32,6±6) que NG (27,1±6) e PEi (28,4±5). No consultório, a PAS (mmHg) foi maior (p<0,05) em PEi (124,8±11) e PEs/HC (133,6±19) que NG (114,6±9), enquanto que a PAD (mmHg) foi maior (p<0,05) em PEs/HC (87,8±12) que NG (73,3±8) e PEi (80,4±12), que foi superior (p<0,05) a NG. Na MAPA, a PAS (mmHg) foi superior (p<0,05) nos três períodos (vigília, sono, 24 hs) em PEs/HC (128,4±16, 115± 17, 125,3±16) que em NG (114,6±9, 108,8±10, 118,6±10) e PEi (121,1±10, 117,5±8, 104±8). À tonometria, a PASc (mmHg) foi maior (p<0,05) em PEs/HC (124,4±19) que NG (105,8±9) e PEi (115,4±13), que foi superior (p<0,05) a NG, enquanto a PADc (mmHg) foi maior (p<0,05) em PEs/HC (88,8±13) que NG (75±8) e PEi (81,8±9). A VOP carótida-femural (m/s) foi mais alta (p<0,05) em PEs/HC (8,1±2) que NG (6,8±1) e PEi (7,0±1). No ecocardiograma, a espessura septal (mm) foi maior em PEs/HC (9,7±1) que NG (8,4±1), assim como a medida do átrio esquerdo (mm) (PEs/HC = 38±4 vs. NG= 34±4); o índice de massa do ventrículo esquerdo (g/m2) foi maior (p<0,05) em PEi (77±13) e PEs/HC (81±17) que NG (66±11). Conclusão: Mulheres com história de pré-eclâmpsia isolada apresentam valores de PA de consultório e central, e maior massa ventricular do que as com prévia gestação normal. Os maiores valores de PA em consultório, MAPA e central, e as mais significativas repercussões estruturais cardíacas e vasculares foram observadas nas mulheres com pré-eclâmpsia sobreposta ou hipertensão crônica durante a gestação prévia |