Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Kaleizu Teodoro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-14102008-144613/
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Resumo: |
No presente estudo, duas importantes situações foram abordadas no intuito de se melhor entender os mecanismos homeostáticos dos pressorreceptores na gênese da hipertrofia cardíaca em resposta à hipertensão renovascular: o efeito do tempo de clipe na artéria renal e o efeito dos níveis pressóricos e da variabilidade da pressão arterial. O curso temporal mostrou que, antes mesmo da instalação da hipertensão, há alteração da morfologia cardíaca, qual seja o desenvolvimento de uma hipertrofia ventricular excêntrica e, como forma de mecanismo compensatório, um aumento da expressão de algumas proteínas da homeostase do cálcio (fosfolambam fosforilada pela serina-16 e corrigido pelo fosfolambam total em 100% e fosfolambam fosforilado pela treonina-17 e corrigido pelo fosfolambam total em 54%). Uma vez instalada a hipertensão, observou-se um remodelamento ventricular esquerdo para o tipo concêntrico, com prejuízo da função diastólica e um desbalanço do sistema nervoso autonômico, com aumento da atividade simpática, observado pelo aumento da razão dos componentes de baixa freqüência (LF) e alta freqüência (HF) no tacograma (0,44 ± 0,10 vs. 0,20 ± 0,03 nos controles). A análise do efeito da pressão arterial e da variabilidade da pressão arterial mostrou uma correlação positiva com o grau de hipertrofia ventricular esquerda (r=0,76, p<0,01). A secção cirúrgica dos pressorreceptores somada à implantação do clipe na artéria renal mostrou adaptações cardiovasculares em níveis semelhantes (mesmo nível de hipertensão) e, por vezes maiores (modulação simpática para o coração e para os vasos, hipertrofia ventricular esquerda e disfunção diastólica), ao grupo cuja artéria renal foi estenosada e que permaneceu com os barorreceptores intactos. Estas respostas aconteceram num período de tempo três vezes menor na ausência do barorreflexo. Tais observações ressaltam o importante efeito homeostático do barorreflexo na gênese das respostas cardíacas adaptativas à hipertensão arterial |