Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Conti, José Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20231122-093317/
|
Resumo: |
Neste trabalho foi feito o estudo de caracteres morfológicos, agronômicos e moleculares em cultivares do morango, com o objetivo de conhecer melhor os diferentes cultivares que estão sendo introduzidos no Brasil e verificar se os dados morfológicos e agronômicos guardam correlação com os moleculares. Foram coletados dados de experimentos de campo em Atibaia (SP) e Piracicaba (SP), no ano de 1996, delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições e dezesseis plantas por parcela com os cultivares Campinas, Dover, Guarani, Princesa Isabel e Agf80. As características morfológicas analisadas foram a forma dos dentes, o ângulo da base e a razão entre o comprimento e a largura do folíolo, a cor da folha, a posição da inflorescência em relação a folhagem, o tamanho do cálice em relação ao fruto e a cor de fruto imaturo. As características agronômicas analisadas foram o grau de proteção da inflorescência pelas folhas e as característica de fruto de presença de pescoço, formato, produção, número e peso médio, teor de sólidos solúveis, pH, textura e cor externa e interna. A caracterização molecular, pelo polimorfismo de DNA amplificado ao acaso (RAPD), utilizou adicionalmente os cultivares plantados em vasos Piedade, Jundiaí, Cruz, Lassen,Dabreak, Monte Alegre,Obaira, Reiko, Dr.Morèrè, Mantiqueira, Pajaro,Sequoia,Florida Belle,Fern,Selva, Korona, Oso Grande,Toyonoka, Chandler, Blackmore e Seascape. As características morfológicas com maior poder de discriminação foram o ângulo da base do folíolo e a razão entre o comprimento e a largura do folíolo. As agronômicas foram o peso, o teor de sólidos solúveis, o pH, a textura, a cor externa e interna e a presença de pescoço nos frutos. As moleculares foram os marcadores gerados pelos primers Operom B8, Operom B19 e Operom G5. Os resultados da análise de similaridade entre os cultivares foram equivalentes, quando utilizadas características morfológicas e agronômicas ou moleculares, indicando que os métodos de caracterização tiveram o mesmo poder de resolução na distinção dos cultivares. Devido ao agrupamento dos cultivares Dover e Princesa Isabel, possivelmente esta última guarda relações de origem com Dover, embora nada conste nos registros a este respeito. O cultivar Agf 80 não dispõe de registros de origem, mas devido a impossibilidade de distinção com o cultivar Campinas, pelos métodos utilizados, pode-se propor que se tratam do mesmo cultivar. As medidas de cor interna, textura e presença de pescoço possibilitaram indicar o cultivar Guarani como apto para o uso industrial e Dover como pouco apropriado. Em função das medidas de peso, teor de sólidos solúveis, pH e textura, os cultivares Campinas, Agf 80 e Princesa Isabel são os mais adequados ao consumo in natura, enquanto que Guarani e Dover são impróprios. Os dados de resistência a compressão, que estimam a textura dos frutos comprovam que os cultivares Guarani, Dover e Princesa Isabel são os mais resistentes ao transporte e Campinas e Agf 80 os menos resistentes. |