Diversidade genética, adaptabilidade e estabilidade do morangueiro (Fragaria x ananassa Duch.) em cultivo orgânico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Castro, Ricardo Lima de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10312
Resumo: Realizaram-se ensaios de campo e em casa de vegetação, no município de Viçosa-MG, com os objetivos de: a) avaliar a diversidade genética entre cultivares de morangueiro; b) avaliar o comportamento das cultivares, na perspectiva de identificar genitores úteis em programas de melhoramento destinados à produção orgânica; e c) analisar a adaptabilidade e estabilidade de desempenho em cultivo orgânico. As cultivares estudadas foram Camarosa, Campinas, Dover, Oso Grande, Princesa Isabel, Selva, Sequóia, Sweet Charlie, Toyonoka e Tudla. A diversidade genética foi quantificada com base em características agronômicas, em seis doses de composto orgânico (0; 25; 50; 100; 200 e 400 g de matéria seca por 5 dm 3 de solo), em experimento conduzido em casa de vegetação. O comportamento das cultivares em cultivo orgânico foi avaliado em ensaios de campo, compreendendo situações de alto e baixo nível de fertilização com composto orgânico. A análise de adaptabilidade e estabilidade foi realizada pelos métodos de Wricke (1962), Eberhart & Russell (1966) e por duas metodologias alternativas propostas por Carneiro (1998), considerando os ambientes de campo e em casa de vegetação. Constatou-se variabilidade genética principalmente nas doses 50 e 400 g de composto / 5 dm 3 de solo, sendo a dose 50 g recomendada nos estudos genéticos relacionados ao baixo nível de adubação orgânica. ‘Selva’, ‘Princesa Isabel’ e ‘Oso Grande‘ foram mais efetivos no uso do composto. Os melhores desempenhos em cultivo orgânico foram obtidos por ‘Camarosa’, ‘Oso Grande’, ‘Sweet Charlie’, ‘Toyonoka’ e ‘Tudla’. Os cruzamentos ‘Oso Grande’ x ‘Princesa Isabel’ e ‘Princesa Isabel’ x ‘Selva’ são recomendáveis, considerando somente a eficácia no uso de composto e a divergência genética das cultivares. No entanto, considerando também o comportamento geral em cultivo orgânico, os cruzamentos ‘Sweet Charlie’ x ‘Oso Grande’, ‘Oso Grande x ‘Tudla’ e ‘Camarosa’ x ‘Oso Grande’ são mais indicados. ‘Selva’ e ‘Dover’ foram consideradas com maior estabilidade de produção. ‘Oso Grande’, ‘Sweet Charlie’ e ‘Princesa Isabel’ são recomendáveis às condições gerais de cultivo orgânico; ‘Camarosa’ e ‘Tudla’ são recomendáveis às condições favoráveis; e ‘Oso Grande’, ‘Selva’ e ‘Sweet Charlie’ são recomendáveis às condições desfavoráveis de cultivo.