Efeito da eletroacupuntura sobre a motilidade e trânsito intestinal de equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Reginato, Gustavo Morandini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74135/tde-27012020-113228/
Resumo: O ileus é classificado como uma diminuição ou ausência de motilidade gastrointestinal nos equinos. Sabe-se que o uso da eletroacupuntura tem influência na motilidade gastrointestinal de humanos e animais. O presente estudo buscou avaliar o efeito da eletroacupuntura sobre a motilidade intestinal de equinos sadios. Foram utilizados oito equinos, aleatoriamente distribuídos em três grupos experimentais, sendo: Grupo Metoclopramida (GM; n=8), no qual foi administrado 0,04 mg/kg de metoclopramida, IM, em dois momentos, com intervalo de uma hora entre eles; Grupo Eletroacupuntura (GE; n=8), no qual foi realizada eletroacupuntura nos acupontos Estômago 21, 25 e 36, com estimulo elétrico de frequência alternada denso-disperso (F1 = 3 Hz; F2 = 10Hz), durante 15 minutos, em dois momentos, com intervalo de uma hora entre eles; Grupo Eletroacupuntura Falsa (GF; n=8), no qual foi realizado estímulo elétrico da mesma forma que em GE, porém em acupontos falsos (sham). Os mesmos animais foram utilizados nos três grupos experimentais. Foram realizadas avaliações de motilidade intestinal, por meio de auscultação e ultrassonografia abdominal, nos tempos T0 (imediatamente antes do tratamento, considerado o parâmetro basal), T1 (20 minutos após o início do primeiro tratamento), T2 (20 minutos após o início do segundo tratamento), T3 (60 minutos após o T2), T4 (120 minutos após o T2), T5 (180 minutos após o T2), T6 (240 minutos após o T2) e T7 (360 minutos após o T2). Foi realizada avaliação de trânsito intestinal com a administração do óxido de cromo e sua quantificação nas fezes. Verificou-se, por meio da auscultação abdominal, aumento da motilidade intestinal ao longo do tempo, no grupo GE, sendo maior para os animais do GE em relação aos demais tratamentos. Não foram encontradas diferenças ao longo do tempo e entre tratamentos por meio da ultrassonografia intestinal, e nem em relação ao trânsito intestinal. Não houve correlação entre as formas de avaliação da motilidade e trânsito intestinal. Conclui-se que a eletroacupuntura promove aumento da motilidade intestinal de equinos sadios, evidenciada pela auscultação abdominal.