Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Felipe Parra do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-28102020-164048/
|
Resumo: |
A poluição do ar é responsável por vários efeitos nocivos à saúde dos seres humanos. Estima-se que 90% da população mundial esteja exposta a algum tipo de agente tóxico no ar e a desigualdade social pode agravar os efeitos deletérios causados por essa poluição. O objetivo deste estudo foi examinar se o efeito da poluição do ar na saúde da população é alterado devido à diferença no nível socioeconômico. Primeiramente apresenta-se uma revisão da literatura abordando os efeitos da exposição à poluição do ar na mortalidade por causas cardiorrespiratórias e por todas as causas não acidentais e em eventos adversos da gestação e em seguida descrevem-se os estudos sobre a modificação de efeito da condição socioeconômica nestas relações. Em seguida, avaliou-se a modificação de efeito da condição socioeconômica na relação entre poluição do ar e mortalidade por causas não acidentais e cardiorrespiratórias. Os resultados indicaram a existência de modificação de efeito para todos os poluentes medidos, sendo a população com piores indicadores socioeconômicos a mais afetada. Finalmente, foi avaliada a modificação de efeito da condição socioeconômica na relação entre poluição e desfechos negativos da gravidez. Os resultados novamente indicaram a presença de modificação de efeito dos indicadores socioeconômicos individuais e contextuais na associação entre poluentes do ar e desfechos adversos da gravidez. Em conclusão, foram encontradas evidências de que as populações com pior acesso à educação e vivendo em regiões menos assistidas têm maior risco de mortalidade por causas não acidentais e cardiorrespiratórias e de desfechos negativos na gravidez devidos à poluição atmosférica |