Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Betonico, Carolina de Castro Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-05042017-153224/
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Resumo: |
Diabetes mellitus (DM) é uma das principais causas de doença renal crônica terminal. Na doença renal diabética (DRD) observa-se um curso bifásico no padrão glicêmico, na fase inicial o aumento da resistência insulínica induz a hiperglicemia e, com perda progressiva da taxa de filtração glomerular, há redução na depuração dos medicamentos anti-hiperglicemiantes e insulina, aumentando o risco de hipoglicemias. Portanto, diante da perda da função renal, a reavaliação da terapia hipoglicemiante e ajustes constantes nas doses de insulina são necessários, com intuito de otimizar o controle glicêmico e minimizar seus efeitos colaterais. A revisão da literatura mostra diversos pontos sem resposta, principalmente relacionados à dose, ajuste da terapia insulínica, seguimento e monitoração do controle glicêmico em portadores de DM e DRC. O objetivo deste ensaio randomizado, cruzado, controlado foi comparar o controle glicêmico do tratamento com insulina glargina à insulina NPH em portadores de DM2 e DRD estágios 3 e 4. Pacientes e métodos: Trinta e quatro pacientes foram randomizados para receber insulina glargina uma vez ao dia ou insulina NPH em três aplicações diárias. Insulina lispro foi prescrita três vezes ao dia, em aplicações pré-prandiais nos dois grupos. Após 24 semanas de terapia, os pacientes tiveram seu esquema de insulina trocado para terapia insulínica oposta. Testes laboratoriais foram realizados após 12, 24, 36 e 48 semanas de estudo. O sistema de monitorização continua de glicose (CGMS) foi instalado ao término de cada terapia. Resultados: Dos 34 pacientes incluídos, 29 completaram as 48 semanas propostas no estudo, 2 pacientes perderam seguimento por má adesão e 3 pacientes não completaram o estudo em decorrência a eventos adversos (1 óbito, 1 ingresso em hemodiálise e 1 evento cardiovascular, todos em uso de insulina NPH). Após 24 semanas de tratamento com insulina glargina houve uma redução estatisticamente significante da média da HbA1c de 8,86 ± 1,4% para 7,95 ± 1,1% (p=0,0285), esta diferença não foi observada com a insulina NPH (8,21 ± 1,29% para 8,44 ± 1,32%). Durante o uso de insulina glargina o número de eventos noturnos de hipoglicemia foi menor comparado a insulina NPH (p=0,046); além disso, hipoglicemia grave ocorreu apenas na terapêutica com NPH. Conclusão: O tratamento com insulina glargina foi associado a melhor controle glicêmico e a redução do risco de hipoglicemia noturna quando comparada à insulina NPH,em pacientes portadores de DM e DRC estágios 3 e 4 |