Efetividade do hedge para o boi gordo com contratos da BM&FBOVESPA: análise para os estados de São Paulo e Goiás

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Amorim Neto, Carlos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-12032015-152555/
Resumo: O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a eficiência do mercado futuro como forma de mitigação do risco associado aos preços do boi gordo para as praças de Araçatuba (SP) e Goiânia (GO). Calculou-se a efetividade do hedge por meio da razão ótima de hedge para as praças estudadas no período de 2002 a 2013, utilizando três tipos de modelos econométricos. No primeiro modelo, as variâncias e covariâncias condicionais foram tratadas como constantes e os preços spot e futuro não foram considerados correlacionados no tempo; no segundo modelo, relaxou-se a hipótese de que os preços spot e futuro não são correlacionados no tempo, portanto, adicionou-se um vetor de correção de erros ao modelo; e, no terceiro modelo, assumiu-se que as variâncias e covariâncias condicionais não são constantes. Os resultados obtidos por esses métodos indicaram que o uso do contrato futuro de boi gordo diminuiu a variância dos retornos no período estudado, de modo que as estimativas dinâmicas foram inferiores na efetividade em diminuir o risco de preço diante das estimativas obtidas por modelos estáticos. Ainda com o intuito de avaliar a eficiência do mercado futuro de boi gordo, foram quantificados a variância e os retornos do confinador nas praças estudadas através de simulações de compra de boi magro e posterior venda de boi gordo, realizando, simultaneamente, o hedge no mercado futuro. Observou-se que a utilização do contrato futuro diminuiu o coeficiente de variação para os períodos analisados em comparação às estratégias que não realizaram a utilização do hedge.