Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Ilson Luiz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-31072020-135441/
|
Resumo: |
A partir da segunda metade da década de 1990 a academia observa esforços diferenciados de pesquisadores na busca do entendimento das relações entre os processos da gestão de pessoas e o desempenho das empresas, dentro do campo da gestão estratégica de pessoas. A gestão do clima organizacional desperta interesse pelo seu potencial para a indução dos resultados organizacionais esperados. Os processos e práticas ligados à área de gestão de pessoas podem funcionar como facilitadores do clima organizacional e potencializar a contribuição dos indivíduos, mas isso nem sempre ocorre em conjunto com o bom desempenho da empresa. O objetivo deste trabalho é identificar as práticas de gestão do desempenho das pessoas que favorecem uma relação positiva entre o clima organizacional e o desempenho organizacional e verificar os mecanismos e processos relacionados a essas práticas. A pesquisa foi conduzida em três etapas: A- estudo quantitativo descritivo que fez uso de análises estatísticas entre dados compilados, obtidos de fontes secundárias diversas; B- pesquisa qualitativa descritiva e exploratória, com um estudo comparativo de casos com resultados opostos e C- um estudo de casos múltiplos em empresas que se destacaram pela relação entre o clima e o desempenho organizacional. Os resultados iniciais mostram relações robustas do clima organizacional com o ROE, com a variação da receita, com a variação da participação no mercado e com a liquidez corrente. Na segunda etapa destacaram-se as diferenças sobre o papel do líder como gestor de pessoas, o papel de um departamento de RH consultivo e preparado para dar suporte à tal gestão e sobre a participação das pessoas nas formulações de práticas da empresa. A etapa final validou os achados anteriores e pesquisou os processos e mecanismos relacionados. Concluiu-se que um processo de gestão de desempenho individual, assistido por um sistema de apoio que também possa gerenciar a qualidade dos feedbacks, seguido da adequação e preparo das lideranças para o papel de gestores de pessoas, com ampla abertura para a participação dos colaboradores e um bom mecanismo de comunicação de diretrizes, valores e resultados, são práticas fundamentais para a relação positiva entre o clima organizacional e o desempenho da empresa. Os resultados são de interesse de administradores, investidores, stakeholders em geral e abrem novas possibilidades para pesquisas futuras. |