Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Fakelmann, Thiago |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-19042023-164614/
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Resumo: |
A magnaordem Xenarthra compreende um grupo de mamíferos placentários representados por tatus, tamanduás e preguiças. Atualmente, a magnaordem Xernathra é dividida em duas ordens: Cingulata (tatus) e pilosa (preguiças e tamanduás). As duas ordens são amplamente distribuídas na América do Sul e Central, enquanto na América do Norte, apenas tatus são encontrados. Os Xenarthras representam um dos mais antigos grupos de animais endêmicos da América do sul e são bastantes diversos em relação aos seus habitats e nichos ecológicos, tornando- os um grupo interessante para estudos sobre diversidade de parasitas. O presente estudo teve como objetivo identificar a diversidade de parasitas dos gêneros Leishmania e Trypanosoma de amostras de Xenarthras atropelados em rodovias brasileiras, cedidas pela equipe do projeto Bandeiras e Rodovias. Foram realizadas extrações de DNA e reações de amplificação (PCR) de amostras de 74 animais, em um total de 208 tecidos, provenientes de baço, fígado e linfonodo mesentérico. As análises resultaram em uma prevalência de tripanossomatídeos em 25% Tamandua tetradactyla (tamanduá-mirim), 22,22% em Euphractus sexcinctus, 20,45% em Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira) e 16,66% em Dasypus novemcinctus (tatu-galinha). Amostras provenientes de animais atropelados, mesmo apresentando diferentes graus de degradação, são importantes na compreensão dos ciclos naturais das doenças parasitárias e impactos nas populações silvestres e dos efeitos das ações antrópicas dentro dos ecossistemas. |