Fotocoagulação direcionada a áreas isquêmicas versus panfotocoagulação padrão ETDRS associadas a Ranibizumabe intravítreo para o tratamento da retinopatia diabética proliferativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rodrigues, Luiza Toscano Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17150/tde-11042022-132330/
Resumo: Introdução: A fotocoagulação direcionada a áreas de isquemia (ISQ-RP) é uma opção promissora para reduzir os efeitos colaterais da fotocoagulação panretiniana (PRP). Objetivos: Comparar os efeitos da PRP, como proposta pelo ETDRS (Early Treatment Diabetic Retinopathy Study Research), versus a ISQ-RP no tratamento da retinopatia diabética proliferativa (RDP). Casuística e Métodos: Pacientes com RDP foram randomizados para os grupos de tratamento de PRP padrão ETDRS associada a injeções intravítreas ou ISQ-RP associada a injeções intravítreas. A acuidade visual melhor corrigida (AVMC) e espessura de subcampo central (CSFT) medida na tomografia de coerência óptica (OCT) foram registradas no baseline e a cada quatro semanas durante um ano. A área de vazamento de fluoresceína (FLA) a partir de neovasos ativos foi medida a cada 12 semanas. O eletrorretinograma (ERG) de campo total foi medido seguindo as recomendações do padrão ISCEV (International Society for Clinical Electrophysiology of Vision) no baseline e após três meses de seguimento. Resultados: Vinte e oito olhos completaram o período do estudo. No baseline, a média±DP na AVMC (logMAR) foi de 0.44±0.07 e 0.37±0.08 (p=0.5030); A CSFT (µm) foi 324.0±20.4 e 330.1±22.1 (p=0.8417) e a área de vazamendo de FLA (mm2) foi 16.10±4.42 e 9.97±1.83 (p=0.2114), para os grupos PRP+IVR (ranibizumabe intravítreo) e ISQ-RP, respectivamente. Não houve alterações relevantes na AVMC ou CSFT, mas redução significativa na FLA foi observada em todas as visitas comparadas ao baseline em ambos os grupos, sem diferenças significativas entre eles. O ERG demonstrou amplitudes reduzidas de adaptação ao escuro, e essas alterações também foram significativamente amplidas após o tratamento com laser. A amplitude de onda b dos bastonetes foi mais reduzida em 62 ± 6% para o grupo PRP e 59 ± 4% para o grupo ISQ-RP, mas sem diferenças significativas entre os grupos (p=0.9082). Conclusões: A ISQ-RP ou PRP são estratégias comparáveis em relação ao controle do vazamento de FLA por neovasos ativos no tratamento da RDP e levam à disfunção semelhante na função retiniana, baseado em alterações no ERG em um ano de seguimento.