Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Soares, Fillipe Henrique Neves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3143/tde-27062017-140317/
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Resumo: |
Em diversos mercados de energia onde há competição, a formação de preços de energia elétrica no mercado de curto prazo decorre do equilíbrio da oferta e da demanda, onde geradores e grandes consumidores informam, em periodicidade horária ou inferior, as quantidades de energia e preços associados aos quais estão dispostos a produzir e consumir, respectivamente. No Brasil, no entanto, a demanda utilizada no modelo de formação de preço de energia elétrica no curto prazo (PLD) é considerada inelástica em relação ao preço. Por mais que se possam constatar sinais de resposta da demanda frente à volatilidade do PLD, ou ao custo com uso da rede de transmissão e distribuição no período de ponta, não há mecanismo estabelecido para que os consumidores ofertem as quantidades de energia e preços aos quais estão dispostos a reduzir seu consumo. O presente trabalho tem o objetivo de apresentar proposta de alteração no processo de formação de preço no curto prazo de modo a permitir a Oferta da Redução do Consumo (ORC) pelos consumidores industriais. A proposta parte da representação do parque termelétrico atual, que serve de base para o valor da oferta de redução do consumo, as adaptações para introdução da curva de operação para fins de consideração da redução de consumo, bem como metodologia para aferição do montante de energia efetivamente reduzido. Além disso, de modo a apresentar o potencial benefício sistêmico com a introdução da proposta, são apresentadas simulações com a cadeia de modelos de formação de preço atual tendo como base a indústria de alumínio no Brasil. Os cenários de ORC da indústria levam em consideração parâmetros econômicos que asseguram a atratividade do negócio em consonância com o benefício sistêmico de redução do custo de operação. Apresenta-se ainda simulação da operação do ano de 2015 com estimativa do potencial de ORC no Ambiente de Contratação Livre (ACL) onde se constatou reduções de até 25% no Custo Marginal de Operação (CMO) e 16% de redução despacho termelétrico. |