[en] ENERGY EFFICIENCY POLICIES IN BRAZIL: AN ECONOMIC ENVIRONMENT UNDER UNCERTAINTY APPROACH

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: RODRIGO FLORA CALILI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23849&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23849&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.23849
Resumo: [pt] A eficiência energética (EE) terá um papel cada vez mais importante para garantir o futuro das novas gerações. Assim, o objetivo principal deste trabalho é estimar o quanto o PNEf (Plano Nacional de Eficiência Energética), publicado pelo governo brasileiro no final de 2011 irá economizar ao longo dos próximos 5 anos, evitando a construção de usinas de energia adicionais, bem como reduzindo a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. É também objetivo deste trabalho definir as premissas e formular diretrizes para que um possível leilão de eficiência energética seja implantado no Brasil. O custo marginal de operacão é calculado no planejamento de médio prazo do despacho para o sistema hidro-térmico brasileiro utilizando Programação Dinâmica Dual Estocástica. Foi incorporado no modelo do despacho hidro-térmico as políticas de eficiência energética de forma estocástica, havendo assim, vários cenários para a demanda de energia elétrica. Demonstrou-se que, mesmo para uma modesta redução do consumo com políticas de eficiência energética (menor que 1 porcento por ano), há uma economia nos próximos 5 anos em torno de 237 milhões de reais no cenário conservador e 268 milhões de reais no cenário otimista. Em comparação, a nova usina hidrelétrica Belo Monte irá custar em torno de 26 bilhões de reais a serem pagos ao longo de um período de 30 anos (ou seja, 867 milhões de reais em 1 anos). Conclui-se que, políticas de eficiência energética são preferíveis à construção de uma nova usina, mesmo sendo esta de fonte hidráulica.