Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gaitan, Xiomara Alexandra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42135/tde-01082023-120125/
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Resumo: |
O desenvolvimento de uma vacina contra a malária é um dos grandes desafios das ciências biomédicas nos últimos anos. O conhecimento limitado de antígenos essenciais e sua função durante o ciclo de vida do Plasmodium, polimorfismo antigênico e a capacidade de adaptação do parasito são as principais dificuldades para a criação de vacinas. Isto se traduz na pequena quantidade de antígenos de Plasmodium testados em ensaios clínicos de vacinação e no insucesso destes ensaios. Até o momento apenas um dos antígenos descritos foi testado em ensaio clínico de fase III. Recentemente identificamos um novo antígeno, MTRAP, relacionado à transmissão do parasito do hospedeiro mamífero ao mosquito vetor. As proteínas que tem uma importância nessa fase do ciclo de vida do parasito são menos polimórficas, pois estão submetidas a uma menor pressão seletiva pela resposta imunológica do hospedeiro vertebrado e podem servir como antígenos alvo para vacinas com atividade bloqueadora da transmissão do parasito. Neste trabalho, nós testamos o potencial da MTRAP de P. berghei de gerar anticorpos com capacidade de inibição da fertilização de gametas in vitro. Nós induzimos a formação de anticorpos policlonais por imunização de camundongo da linhagem BALB/c com um recombinante da PbMTRAP produzida em E. coli. A atividade bloqueadora da transmissão dos anticorpos anti-PbMTRAP foi testada mediante ensaios de conversão in vitro. A proteína recombinante PbMTRAP desencadeou uma forte resposta de anticorpos em camundongos, estes anticorpos reconhecem a proteína nativa do parasito como observado em ensaios de Western Blot e imunofluorescência. Além disso, observamos que os anticorpos anti-PbMTRAP circulantes na corrente sanguínea de animais imunizados e desafiados reduziram, em alguns experimentos, a conversão de gametas em oocinetos. Nossos resultados indicam que a PbMTRAP não representa um alvo potente para o direcionamento de anticorpos para bloquear a transmissão de Plasmodium, mas os resultados de inibição da conversão, ainda que marginal, indicam a possibilidade de anticorpos anti-MTRAP agirem de maneira sinergística com outros antígenos de bloqueio da transmissão. |