Ação do enxaguatório bucal à base de Casearia sylvestris e Clorexidina 0,12% na cor e rugosidade superficial do esmalte dental submetido ao clareamento caseiro e bebida alimentícia ácida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Bohner, Lauren Oliveira Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-12032014-135715/
Resumo: Enxaguatórios bucais podem ocasionar a alteração de cor do elemento dental, devido à desmineralização ocasionada pelo uso prolongado dos mesmos, e consequente aumento da rugosidade superficial. Outros fatores, como o clareamento caseiro e o consumo diário de bebidas ácidas são, da mesma forma, responsáveis pela dissolução do esmalte dental. Buscando superar os efeitos adversos da Clorexidina 0,12%, desenvolveu-se um enxaguatório bucal à base de uma planta medicinal, denominada Casearia sylvestris. O presente estudo teve como objetivo avaliar a ação dos enxaguatórios bucais à base de Casearia sylvestris e Clorexidina 0,12% na cor e rugosidade superfícial do esmalte dental submetido a agente clareador e bebida alimentícia de pH 2,4. Amostras de dentes bovinos foram divididas em 3 grupos (n= 30), de acordo com a solução utilizada: Água destilada, Clorexidina 0,12% e Enxaguatório bucal à base de Casearia sylvestris. Cada grupo foi ainda dividido em subgrupos, de acordo com as categorias (n=10): Grupo controle, dentes clareados e dentes submetidos à imersão em bebida alimentícia ácida. O clareamento caseiro foi realizado com peróxido de carbamida 16%, por 6 horas diárias durante 8 dias, enquanto a imersão em suco de limão (pH 2,4) foi realizada por 2 minutos cada, 1 vez ao dia, durante 6 dias. Posteriormente, os grupos tiveram seus corpos de prova imersos nas respectivas soluções por 2 minutos, 3 vezes ao dia, durante 7 dias. As leituras de cor e rugosidade superficial foram realizadas anteriormente ao período experimental e após a imersão nos enxaguatórios bucais. A análise dos resultados foi realizada através dos testes estatísticos ANOVA - II way e Teste de Tukey 5%. Os dentes submetidos ao clareamento caseiro e à imersão em bebida ácida apresentaram uma maior alteração de cor. As diferentes soluções não apresentaram diferença estatística quanto à alteração de cor. A rugosidade superficial foi maior para o período de 7 dias, sendo que apenas o grupo submetido à imersão em bebida ácida apresentou um aumento significante na rugosidade superficial. Foi possível concluir que apenas o clareamento caseiro e a imersão em bebidas ácidas promoveram alteração na coloração da estrutura dental. Não houve influência dos enxaguatórios bucais utilizados isoladamente ou em associação com os tratamentos na rugosidade superficial. Apenas a imersão em bebida ácida ocasionou aumento na rugosidade superficial.