Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Franco, João Eduardo Miranda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23150/tde-18092014-134506/
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Resumo: |
A colonização bacteriana no sulco periimplantar ocorre muito precocemente, logo após a cirurgia de instalação dos implantes. Com este intuito, o projeto foi proposto a fim de avaliar o efeito da terapia fotodinâmica (PDT) na manutenção da crista óssea alveolar. Em um estudo de boca dividida, 20 pacientes foram reabilitados com implantes Standard Plus (Straumann®), divididos em dois grupos: um grupo controle (GC) e um grupo submetido à terapia fotodinâmica (GPDT), cujo protocolo foi: densidade de energia 120J/cm2, potência de 40mW, associada ao corante azul de metileno a 0,005%. As aplicações foram realizadas no dia da instalação do implante, após 15, 30 e 45 dias. As coletas microbiológicas foram efetuadas no período inicial e 6ª semana, nos dois grupos, utilizando cones de papel estéril. No GPDT, outras duas coletas foram realizadas após aplicação da terapia: no dia da cirurgia e após 45 dias. As unidades formadoras de colônias totais (UFCt) e pigmentadas de preto (UFCpig) foram contadas. Dados clínicos (Índice de Placa- IP e Sangramento a Sondagem- SS modificados por Mombelli) foram obtidos na 6a semana, 6 meses e 1 ano. Análise radiográfica, com radiografias periapicais, foram efetuadas utilizando a técnica da subtração radiográfica. As películas foram digitalizadas com o escaner SprintScan 35 Plus - Polaroid. Com softwares de manipulação de imagens (Adobe Photoshop CS2®- Califórnia, EUA e ImageJ- National Institutes of Health) foram medidas as distâncias do ombro do implante ao primeiro contato implante-osso, nas seguintes fases: inicial; 6a semana; instalação da prótese, 6 meses e 1 ano após instalação protética. Os testes estatísticos aplicados foram Friedman, Wilcoxon e MannWhitney. Quanto à eficiência da PDT, os resultados mostraram que houve uma redução, estatisticamente significante, tanto para UFCt como UFCpig nos dois momentos aplicados. O número de UFCt e UFCpig do pós-cirúrgico até a 6ª semana apresentou aumento, estatisticamente significante, nos dois grupos. No comparativo entre grupos não houve diferença, estatisticamente significante, entre a diferença do número de UFCt e UFCpig do período inicial ate a 6ª semana. O IP e SS foram similares entre os dois grupos. A avaliação radiográfica mostrou que houve uma perda da crista óssea crescente do período inicial até a instalação da prótese, que se manteve mantém estável após um ano de função para os dois grupos. A média da perda óssea, do período inicial até a instalação da prótese, foi de 0,73mm para o GC e de 0,84mm para o GPDT. Durante o período de função protética as médias de perda óssea foram, respectivamente, 0,27mm e 0,19mm para os GC e GPDT, sem diferença estatisticamente significante entre os grupos. Concluiu-se que: a PDT é eficiente para a redução das UFCt e UFCpig, presentes no sulco periimplantar, durante a osteointegração; a PDT não impede a recolonização, nem o crescimento bacteriano ao longo do tempo, exceto as UFCpig do GPDT, onde a quantidade de bactérias durante a osteointegração manteve-se estatisticamente estável; e com relação à manutenção da crista óssea periimplantar, os GC e GPDT tiveram resultados similares, sem diferença estatisticamente significante. |