Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Leite, Douglas Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-25102017-161752/
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Resumo: |
No amplo domínio da discussão historiográfica que cobre o tema da população livre de cor ou dos pobres livres, o trabalho se propõe a discutir a inserção social de indivíduos oriundos de setores populares na primeira metade do século XIX na Bahia, debruçando-se especialmente sobre a experiência de homens e mulheres de cor preta, livres ou libertos, nascidos na América, responsáveis por fundar e transformar experiências de mutualismo popular na Bahia do século XIX. A investigação se concentra nas conexões entre as tradições religiosa e secular da ajuda mútua popular promovida por negros no Brasil, por meio da ênfase no estudo das decisões e dos modelos institucionais adotados por integrantes de uma irmandade de pretos fundada em 1832 e de uma sociedade mutual de cor (1851). Saída de uma dissidência entre os irmãos, a Sociedade Protetora dos Desvalidos foi, até onde se sabe, a única mutual autorizada a funcionar oficialmente como uma sociedade de cor, num período de não reconhecimento, e de repressão, da identidade racial de pretos pelo Estado brasileiro. |